A psoríase é uma doença crônica inflamatória da pele que se manifesta através do surgimento de lesões, normalmente em placas avermelhadas, descamativas e pruriginosas.
Ela pode ocorrer em diversas partes do corpo, inclusive no couro cabeludo e nas unhas.
As áreas comumente mais afetadas são cotovelos, joelhos e couro cabeludo.
A causa da psoríase é desconhecida, porém há uma relação com o funcionamento anormal do sistema imunológico que envolve uma hiperproliferação dos queratinócitos da epiderme.
Há também o fator genético e a influência dos fatores ambientais no seu desenvolvimento e progressão.
A psoríase não é contagiosa e pode variar em gravidade, desde casos leves com poucas lesões até formas mais graves que afetam grandes áreas da pele e diminuem muito a qualidade de vida do paciente.
Surge principalmente antes dos 30 e após os 50 anos, mas em 15% dos casos pode surgir ainda na infância.
Causas da psoríase:
Além do fator genético, o fator emocional, estresse e ansiedade, também estão muito ligados ao surgimento e aos períodos de piora da doença.
A exposição ao frio, a ingesta de álcool, o uso de alguns medicamentos, e o fenômeno de Koebner também podem atuar como gatilhos no aparecimento das lesões.
Médico especialista em Psoríase:
O médico especialista em psoríase é o dermatologista.
A Dra Brunella Dazzi é médica, especialista em dermatologia, diagnostica e trata pacientes com psoríase cutânea e de couro cabeludo.
Atualmente atende no consultório em Vitória, Espírito Santo, e também faz acompanhamento de pacientes por telemedicina.
O que seria fenônemo de Koebner?
O fenômeno de Koebner, ou resposta isomórfica, como é conhecido na dermatologia, traduz o surgimento de lesões em peles sã semelhantes a encontradas em outras partes do corpo, decorrentes de traumas naquele local, como cortes, mordeduras de animais, arranhaduras e tatuagens, atritos e dermatites de contato.
Por exemplo, caso o paciente realize uma tatuagem, ele pode desenvolver uma placa de psoríase naquele local.
Esse fenômeno também pode acontecer no vitiligo e no líquen plano.
Tipos de psoríase:
- Psoríase em placas ou vulgar – lesões de tamanhos variados, delimitadas e avermelhadas, com escamas secas, aderentes, prateadas ou acinzentadas que surgem mais comumente no couro cabeludo, joelhos e cotovelos; podendo acometer qualquer parte do corpo.
As placas no couro cabeludo, quando em estágios iniciais ou discretas, podem ser confundidas com dermatite seborreica (caspa).
- Psoríase invertida – lesões localizadas em áreas de dobras e regiões mais úmidas como axilas, virilhas e abaixo dos seios. Em pacientes obesos ou que possuem sudorese excessiva, os sintomas tendem a ser piores.
- Psoríase gutata – geralmente essa variante é desencadeada por infecções bacterianas, como de ouvido ou garganta, por exemplo. Apresenta-se com pequenas lesões localizadas, em forma de gotas. Geralmente aparecem no tronco, braços e coxas (bem próximas aos ombros e quadril) e ocorrem com maior frequência em crianças e adultos jovens;
- Psoríase eritrodérmica – é o tipo menos comum, apresenta-se com lesões generalizadas em 75% ou mais do corpo que ardem e coçam muito. Pode levar a manifestações sistêmicas como febre. É a forma mais grave da doença, podendo levar à morte. O paciente deve ser hospitalizado;
- Psoríase ungueal – pode surgir tanto na unhas das mãos como dos pés. A unha cresce de forma anormal, surgem depressões puntiformes ou manchas amareladas principalmente nas unhas da mãos, podem engrossar, ou até mesmo se descolar do leito ungueal;
- Psoríase artropática – em cerca de 8% dos casos, associada ao comprometimento articular. Pode causar fortes dores que pioram ao iniciar o movimento. Pode causar rigidez articular a longo prazo e até deformidades;
- Psoríase postulosa – aparecem lesões como se fossem pequenas bolhas com conteúdo pustuloso. Geralmente evolui rapidamente com o surgimento das pústulas após a pele ficar avermelhada, porém elas tendem a regredir com um a dois dias. Também é uma forma grave da doença que pode levar o paciente à morte;
- Psoríase palmo-plantar – as lesões descamativas são mais hiperceratóticas (espessas) e podem evoluir com fissuras nas palmas das mãos e nas solas dos pés. São extremamente incômodas nessas áreas por estarem sempre em atrito.
Agende uma consulta agora com a Dra Brunella Dazzi, médica especialista em psoríase.
O que os paciente com psoríase sentem?
Os sintomas variam de acordo com o tipo da psoríase e da sua gravidade. Mas em geral, as principais queixas são de prurido e ardência.
Diagnóstico da psoríase:
O diagnóstico é realizado pelo médico dermatologista através do exame clínico.
Raramente é necessário biópsia.
A doença é classificada como leve, moderada ou grave de acordo com a extensão da área corporal afetada e o efeito na qualidade de vida do paciente.
O score mais utilizado para essa classificação é o PASI (Psoriasis Area and Severity Index).
Tratamento da psoríase:
O tratamento da psoríase envolve a aplicação de pomadas ou cremes tópicos, terapias de luz ultravioleta, medicamentos orais e, em alguns casos, tratamentos imunossupressores.
Casos leves e moderados (cerca de 80%) podem ser controlados com o uso de medicação local, hidratação da pele e exposição controlada ao sol.
Psoríase não tem cura, mas tem tratamento. Não há como prevenir a doença, embora seja possível controlar a reincidência.
O tratamento se divide em duas etapas:
- supressão das lesões ativas;
- manutenção da pele sem o surgimento de novas placas.
A psoríase tem cura?
A psoríase não tem cura, mas tem tratamento. Não há como prevenir a doença, embora seja possível controlar a reincidência.
O mais importante é o paciente evitar exposição aos fatores de piora que são:
- consumo aumentado de álcool;
- tabagismo;
- estresse;
- traumas na pele (fenômeno de Koebner);
- anti-inflamatórios;
- suspensão abrupta de corticóides;
- alguns fármacos como os inibidores da enzima conversora de angiotensina;
- exposição ao frio;
- queimadura solar;
- infecção pelo HIV.
A psoríase afeta outras áreas do corpo além da pele?
Sim, apesar de não ser muito comum, a psoríase pode acometer as articulações. Quadro conhecido como Artrite Psoríasica.
A psoríase pode desencadear outras doenças?
As principais doenças envolvidas com a psoríase são a depressão e a ansiedade, principalmente nos pacientes que apresentam quadros mais exuberantes.
Não é incomum que esses pacientes sofram preconceito, consequentemente limitam suas atividades sociais e se escondam embaixo de roupas de frio, principalmente os adolescentes.
Nesses casos, principalmente, o médico deve dar suporte emocional ao paciente e encaminhá-lo o a um tratamento conjunto com o psicólogo.
5 orientações sobre a psoríase:
- Evite o consumo de álcool;
- Tenha uma vida regrada, com boa alimentação e prática de atividades físicas;
- Procure melhorar o seu estado emocional, diminuir o estresse e a ansiedade;
- Não se exclua do convívio social, a psoríase não é contagiosa, isso pode piorar ainda mais a evolução do seu quadro. Busque uma rede de apoio!
- Frequente regularmente o seu dermatologista e siga as suas orientações.
Se você acredita estar sofrendo com psoríase ou tem preocupações com a sua pele, qual médico você deve procurar?
O médico especialista em diagnosticar e tratar os quadros de psoríase é o dermatologista, área de atuação da Dra Brunella Dazzi.
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Fonte:
https://www.sbd.org.br/doencas/psoriase/
https://www.anaisdedermatologia.org.br/
https://www.aad.org/member/clinical-quality/guidelines/psoriasis
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